DEM E PSL FUSÃO DA DESCONFIANÇA

Aristóteles em sua política cita Epimenides, de Creta, que denomina o homocapiens (comendo na mesma manjedoura), portando quando ler na imprensa a disputa na fusão do DEM e do PSL, o que vem à tona é a disputa pelo botim dos fundos, partidário e eleitoral, são os homocapiens, que se organizam para comer na mesma manjedoura.

A fusão desses dois partidos explicita a disputa de poder federal e expõe o ego estadual desses jogadores da política: os poderosos do DEM não recuam nos seus interesses de fazer a gestão dos fundos partidários, muito menos os donos do PSL arredaram um milímetro de ter nas suas mãos o controle desses fundos. A guerra fraticida entre esses novos irmãos acontece em quase todos os Estados da Federação, onde são representados. Porém, não se fala das ações programáticas que unirão os dois grupos; muito menos, de um plano de governo para o país em que a nação se sinta contemplada.
Nesse caso as perguntas a serem feitas: o que ganha o país com essa fusão; os estados federados em que se beneficiam; e os municípios que contam com a conivência dos prefeitos, dos chefes políticos locais, será que irão participar desse banquete cívico ou simplesmente se contentarão com as migalhas que lhes serão jogadas pelos espertalhões da política. O que nos leva a parodiar o poeta Manuel Bandeira: enquanto o político municipal discute com o político estadual o político federal tira ouro do nariz. Isto sim, o que, realmente, querem é bolsos cheios, no sentido mais desavergonhado do patrimonialismo e do compadrio.

MÁRIO THOMÁS – Articulista político

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