BOLSONARO E AS VELHAS AMIZADES, NOVAS

Dizia o grande político mineiro Gustavo Capanema que “Na política, como em tudo mais, precisamos contar com uma parcela de energia, outra de jeito”. A primeira Bolsonaro dissipa sob as ovações dos seus seguidores; a segunda, o “Mito” deixou se esvair quando, ainda, tenente foi colocado na reserva do exército por conduta inapropriada, a bem da disciplina; qualificado pelo Presidente Geisel, em entrevista de 1993, como: “mau militar que pedia a volta da ditadura”.

Pelas diatribes sobre o combate a pandemia, o presidente, podemos dizer que continua sem jeito: fez promessas mil, aos seus eleitores: combate a corrupção, milhares de empregos e transparência; depois de perder o senso na crise do codvid-19, achou pouco, vai para o abraço com o CENTRÃO. Sem empregos e as vésperas de mergulhar no mar de lama da improbidade ao se misturar a corruptos: Jefferson, senador Ciro Nogueira-PP-PI, Valdemar Costa Neto-PL, com destaque para o deputado Artur Lira e seu Pai, ex-senador Benedito de Lira.

Artur Lira, deputado estadual por Alagoas, começou muito cedo seu aprendizado de corrupto: “O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPEAL), por meio das Promotorias de Justiça Criminais, encaminhou, manifestação ratificando integralmente o conteúdo da denúncia ajuizada pela Procuradoria-Geral da República contra, o hoje, deputado federal Arthur César Pereira de Lira (PP/AL). O parlamentar é acusado de ter cometido os crimes de peculato e lavagem de dinheiro quando ainda ocupava um assento na Assembleia Legislativa de Estado”. Arthur Lira era “deputado estadual e integrou a mesa diretora da Assembleia Legislativa, período compreendido entre os anos de 2003 e 2006. Segundo a denúncia dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, o então parlamentar participou de maneira direta de um esquema criminoso que desviou recursos públicos da Assembleia Legislativa de Alagoas, roubalheira identificada pela PF na Operação Taturana. O esquema consistia na apropriação de cheques emitidos em nome de servidores comissionados, laranjas, bem como na realização de falsos empréstimos bancários quitados com as verbas de gabinete”.  “Arthur Lira teve movimentação bancária de mais de R$ 9,5 milhões. Dois dos seus intermediários chegaram a ter cerca de R$ 12,4 milhões em conta, entre 2004 e 2005”. Dinheiro surrupiado do erário público alagoano, seja do povo de Alagoas.

Sua ambição ilimitada, mancomunado com o pai Benedito de Lira, à época, Senador pelo PP-AL, se associaram ao esquema de corrupção na Petrobras, como identificou investigação da Operação Lava Jato. De acordo com as investigações há suspeita de que os dois parlamentares, Artur e o pai, receberam propina do mesmo esquema, a família Lira, pai e filho, escolados no mundo da corrupção passou a avançar sobre recursos federais, muito mais substanciosos. Portanto, não é qualquer Bolsonaro de discurso ciclotímico que vai mudar uma cultura arraigada e alimentada há décadas nos grotões político do Estado de Alagoas e aperfeiçoada no métier do congresso nacional.

Nessa pizada e com esses velhos novos amigos, Bolsonaro vai chegar ao fim de seu governo provando que: “A política é a arte de governar com o máximo de promessas e o mínimo de realizações”. Tem mais, o CENTRÃO não perdoa, uma vez que a corrupção está no seu DNA. Portanto, Bolsonaro cercado por Ciro Nogueira, Arthur Lira, Valdemar Costa Neto, reforça sua entourage ladra vagem  com lideranças evangélica, gente como o ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Toda essa gente não tem escrúpulo quando é para se utilizar dinheiro público em benefício próprio. Nessa toada Bolsonaro não chegará ao segundo turno e, inexoravelmente, irá prestar contas a justiça ao deixa o governo.

MÁRIO THOMÁS ARTICULISATA
DO ESPAÇO BURITI

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