Busco o aparo e com estro me proponho
A criar perfilados dois quartetos
Para empós germinar também tercetos
Fecundando o soneto com que sonho.
Rogo a Flor Bela Espanca que transporta
Uma luz ao quarteto derradeiro.
Insta o sétimo verso – verdadeiro.
O primeiro terceto vem à porta.
Laudatório debuta o novel ente
Já medrando outro verso, que presente,
Alivia o poeta. Nasce a luz.
O terceto segundo desabrolha
O papel bebe a lágrima que molha
O soneto que dantes era cruz.

Alderi Júnior
Poeta e Advogado