MAURITI, FUTEBOL FEMENINO,

UMA VITÓRIA DE NOSSAS MENINAS

A foto que emoldura esse texto é de nossas jovens desportista que fazem o futebol feminino em nosso município, são adolescentes, com muita obstinação, dedicam-se ao “esporte bretão”, indiscutivelmente, em uma cidade que lhes dá pouco apoio.  Mesmo sabendo as autoridades que a lei (lei 1.990/1990) lhes garanta, há trinta anos, “direito à vida e à saúde; à liberdade, ao respeito e à dignidade; à convivência familiar e comunitária; e do direito à guarda, à tutela e à adoção.”  Essa observação nos convida para olharmos com mais acuidade o futebol feminino e acompanhar a seleção brasileira que acaba de deixar a Austrália e Nova Zelândia, pois pela primeira vez a Copa de Futebol Feminino (2023) ocorreu em dois países.

As atletas brasileiras:  Marta, Kathellen, Luana, Andressa Alves, Adriana, Bia Zaneratto,  Geyse, Gabi Nunes e Antônia; a nova geração: Lauren, Ary Borges, Kerolin, Camila, Tainara, Bruninha, Duda Sampaio, Angelina,  Ana Vitória, Nycole e Aline Gomes. Todas têm a mesma origem das atletas mauritienses, vieram de famílias pobres, em sua maioria são pardas ou negras. São afinidades que servem de orgulho e inspiração para nossas meninas, que vencem preconceitos, dificuldades e decepções em busca de melhor representar sua terra natal, o querido Mauriti. Pensem em premiá-las, autoridades mauritienses, pelas suas vitórias, essas jovens são exemplos de resiliência, esforço e coragem; premiem com viagem de lazer, bolsa de estudo, entre outros estímulos que façam a diferença pela dedicação e a superação que movem cada atleta.   Podem se orgulhar jovens atletas, vocês fazem parte do mundo sagrado do futebol, como disse Nelson Rodrigues: “Às vezes, num corner mal ou bem batido, há um toque evidentíssimo do sobre natural”.

Esse é o espírito do futebol, que inspirou a campeã Marta e suas colegas da Seleção Feminina de Futebol, sentimento que, indiscutivelmente, anima as atletas mauritiense.

Pesquisa DataFolha aponta que o futebol feminino provoca interesse em 63% dos brasileiros e é praticado por 6% das mulheres; “o entusiasmo geral com a modalidade cresce, mas o número de esportistas ainda é limitado”. Em Mauriti o futebol feminino precisa ser mais incentivado, contar com apoio efetivo do poder público.

LEA RANIERE CRONISTA

ESPORTIVA DO ESP.CARIRI

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