Os Projetos dos AMIGOS DO BEM, em Mauriti, entre os quais o Projeto Juventude, Educação e Primeiro Emprego constitui desafio para o poder público local, seja para imitá-lo ou criar novas áreas de atendimento voltadas para a gente mauritiense; ao tempo em que se torna um pesadelo para os gestores municipais e mostra sua inércia, comprova omissões e incapacidade da administração local; demonstra, também, a ausência de ações voltadas para o futuro da nossa população, deixa de atender sua juventude com projetos inovadores e promover incentivos que ampare as populações carentes com ações empreendedoras.
São vários exemplos de fracasso de nossos gestores locais: a inexistência de creches com dedicação integral, escolas municipais de tempo integral, ensino fundamental I, idade 6 a 10 anos, “etapa essencial para afirmação educacional das crianças durante a idade formativa”; mas, entre muitos casos de fragilidade, ausência de planejamento e definição de prioridade, das diversas gestões municipal; desperdício do dinheiro público, exemplo retumbante, a cozinha comunitária, abandonada e depredada em seu patrimônio. Prédio construído na gestão Prefeito Evanildo Simão, atualmente, sem funcionar, como patrimônio público, até o momento é apenas um registro arquitetônico histórico, quanto as suas finalidades, ainda na adolescência, com seus prováveis doze anos de existência. Será que esse descaso não incomoda o seu idealizador administrativo, ex-prefeito Evanildo Simão.
Como já disse, tudo isso é ausência de planejamento, de Planejamento Estratégico, como procedimento que ajuda a administração pública e as comunidades, alinhar prioridades com as necessidades de mudanças, às novas oportunidades que surgem e a uma visão proativa. É uma necessidade inarredável fundar a gestão governamental em estratégias e metas que recuem o futuro para o presente, através da atualização de sua missão, visão e valores; criar compromissos entre líderes e colaboradores e os demais segmentos da comunidade, com isso se reforça o presente e se realiza com segurança os empreendimentos futuros. Se construí um projeto de Estado, abandona-se a guerra ideológica, ao tempo em que a educação pavimenta o caminho, como a ferramenta por excelência que nos leva a civilização e ao desenvolvimento.
MÁRIO THOMAS
ARTICULISTA POLÍTICO