A rua Augusto Leite, antes denominada rua da Lama, no bairro Dom Bosco, foi renomeada pela Câmara de Vereadores de Mauriti, de rua Augusto Leite, em homenagem ao Agropecuarista, chefe político de Mauriti, da região de Qixabinha e adjacência. Esse logradouro tem início na rua Henrique Alencar e termina na confluência com o muro do Estádio de Futebol Valderi de Carvalho. A engenharia da rua é uma mescla de casarios e prédios com pequenos negócios, em sua maioria conjugados; a rua tangencia a praça do Aconchego ao sul, cruza a Benjamin Constant, até confinar-se com o muro do citado estádio.
As primeiras famílias a residirem na Augusto Leite foram: os Marianos, (pai e filhos), Luís Galo e família, os Casimiro, João Bezerra, Antônio Cirilo e família, Paulo Pidão e família, Tonho de Zena e família.
Augusto Leite de Araújo Lima, nasceu em Milagres, filho do bacharel em direito, Antônio Augusto de Araújo Lima, natural do Icó e de Angina Juscelina Leite de Morais, natural de Milagres, cujo bisavô Antônio Furtado Leite nasceu no Coité, Mauriti.
O pai de Augusto Leite, bacharel em direito, juiz municipal de Jardim e deputado provincial pelo Ceará, teve uma carreira exitosa, contudo faleceu na flor da idade, com apena 35 anos. Após a morte do marido, Angina Juscelino de Araújo Lima, Mãe Gina, mudou-se para Mauriti, com os três filhos: Augusto Leite de Araújo Lima, Raimundo Leite de Araújo Lima e João Leite de Araújo Lima, passando a residir no Sítio Quixabinha, propriedade herdada de seus ancestrais.
Augusto Leite, consolidou sua liderança em Mauriti e estendeu sua autoridade e prestígio, como chefe político, a Milagres; casou-se em Mauriti com MARIA CAROLINA DANTAS CARTAXO, filha do Capitão Miguel Dantas de Quental e de Ana Cordulina Cartaxo Dantas. O casal Augusto Leite e Carolina Dantas Cartaxo, tiveram uma prole de treze descendentes: sete filhas mulheres e seis homens; as mulheres se voltaram em sua maioria para educação, professora primária; os filhos Antônio Augusto formou-se em odontologia, Miguel Augusto dedicou-se a agropecuária e foi eleito o segundo prefeito de Mauriti, Aurino Augusto formou-se em direito, dedicou-se a magistratura, foi juiz estadual e desembargador, Raimundo Augusto religioso, ordenou-se sacerdote, se aposentou como Monsenhor Raimundo, o filho Olívio formou-se em engenheiro agronômico pela Escola de Agronomia do Ceará.
Os irmãos: Raimundo Leite de Araújo Lima, voltou-se para as atividades agropecuária; e João Leite de Araújo Limas, agropecuarista e político, foi vereador pela Câmara Municipal de Mauriti.