PRIMEIRO SACERDOTE A ASSISTIR A IGREJA DE MAURITI, PADRE ANTÔNIO ALVES DE OLIVEIRA

MONSENHOR ANTÔNIO ALVES DE OLIVEIRA   (1911 – 2004) 

ANTÔNIO ALVES DE OLIVEIRA, nasceu no Sítio Cipó, localidade hoje pertencente a Jucás, Ceará, no ano de1911. Fez os cursos  fundamental e médio, no Seminário do Crato, para, em seguida, matricular-se no Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde cursou Filosofia. O curso de Teologia foi realizado em João Pessoa. No ano de 1942, Antônio Alves de Oliveira recebe a sagrada ordem do presbiterato.


“Era um intelectual. Dominava fluentemente o francês. Conhecia profundamente o Latim, língua de que se originou o português, nossa língua-pátria, que ele tanto primava por falar corretamente. Aliás, neste particular, era comum vê-lo orientando, não sem espírito de fraternidade, seus interlocutores mais próximos, no que tange ao respeito às normas da gramática”. 

Em 1944, como vigário auxiliar de Milagres, mas residindo em Mauriti, antes da criação da paroquia de Nossa Senhora da Conceição, era o pastor dedicado a família mauritiense. Logo foi transferido para a Diocese do Crato, onde exerceu, por 11 anos, o cargo de diretor de disciplina no seminário do Crato. Transferido para Iguatu, assumiu ao longo de 36 anos, o cargo de Capelão do Colégio São José, entidade na qual lecionou as disciplinas: Latim, Francês, Português, Filosofia e Psicologia.

Foi Vigário Geral da Diocese de Iguatu de 1984 a 1988, já Monsenhor,
tornou-se, em 1984, o 2º Vigário Geral da Diocese de Iguatu, preenchendo, assim, uma alta função, vacante desde a morte, ocorrida em 8 de setembro de 1979, de outro grande ministro de Deus, também honrado com o Título de Monsenhor, o revmo. Pe. Francisco de Assis Couto. Foi Vigário Ecônomo de Piquet Carneiro, nomeado em 1974, por Dom José Mauro, então bispo Diocesano de Iguatu.

No curto período em que residiu em Mauriti, Monsenhor Antônio Alves de Oliveira, ainda muito jovem, cultivou amizades com as famílias mauritiense e deixou seu exemplo de juventude, dignidade e trabalho. Monsenhor Alves faleceu aos 25 de fevereiro de 2004, com 93 anos de idade.       
   
NOTA: texto inspirado em notas do Prof. Osmar Lucena Filho, com base em pesquisa no Livro do Tombo da Paróquia de Piquet Carneiro, Boletim da Diocese de Iguatu – 2004.

MÁRIO THOMÁS – Articulista e
 cronista da revista eletrônica
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